Que importa enquanto vivos,
Que importa que a ciência humana
Mais não seja que a reescrita de ignorâncias,
Um novo olhar iluminando-se
Em mais ampla cegueira?
Que importa que o amor tenha fim
Porque os corpos o têm?
Que importam coisas como o não,
O zero, o ninguém?
Que importam esses deuses que têm por ócio
Os nossos destinos?
Talvez tudo isto importe e eu o não saiba
E amargamente o vá aprender.
Mas o presente é o único tempo que existe,
O único tempo em que a alma alvorece.
O hoje é a grande lição.
Nuno Rocha Morais
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