Comovem-se.
Já é alguma coisa.
Porque
talvez os matadouros e aviários
Sejam
imagens demasiado perfeitas
Dos
nossos pensamentos, afectos, almas,
Comovem-se,
sentindo-se expostos,
Provados
nessa agonia
De
pios e mugidos. Comovem-se,
Mas
logo acorre nas almas
A
escarninha brevidade dos fósforos.
Nuno Rocha
Morais