A pressa desconstrói ritmos,
Cadências à sua imagem.
Deixo-me conduzir
Pelo rancor das ruas
E que a memória seja fera.
Passo pelas estátuas e a sua reticência,
Sei que não sou mais do que isto,
Como tantos outros – um par de olhos
Devolutos, pelo rancor das ruas.
Cada fissura é o meu destino,
Cada desabamento traça o meu curso,
Mas isto não significa que eu esteja escrito.
Nuno Rocha Morais
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