Lançar nas palavras
A voz da Paz Verde
Impedir que dissolvam o céu
Por entre as largas gargantas do fumo.
Com as sílabas de cada gesto,
Mas gestos que caibam nas mãos,
Construir a Paz Verde.
Deixar que os pequenos veios
Da Paz Verde
Irriguem a cegueira do betão.
Algo de raiz pura e animal
Se acende no peito. Será
A Paz Verde?
Nuno Rocha Morrais
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