Sobre a qual se abatem iras
De chuva e canículaUma espécie de mal punindo
Uma fragilidade ridícula,
A do barro, e quando a casa
Quisemos de pedra,
Gritaste e caiu o relâmpago
E acordei ao relento
De um coraçãozinho trágico,
Sempre em queda,
Mesmo se em repouso,
Comportando-se como chama
Muito antes do fogo.
Nuno Rocha Morais
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