Nunca a paz
Em que os gestos são tempos estrangulados.
Nunca se extingam as conjuras,
O perigo, os inimigos;
A súplica que é o ódio,
Nunca a paz com ninguém,
Gritos desmembrados, sangue,
Dores pendulares,
Nunca a paz serena,
De rosto branco e inertes horas.
Nunca a paz de haste morta,
Para que de raiva
A vida espume vida.
Nuno Rocha Morais
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