Os ombros das colunas respiram,
Finalmente puros,
Libertos de um céu
Que os séculos foram subindo.
Por vezes, entrevê-se no vento
O rosto outonal de Diana,
Que logo se eclipsa,
Surpreendido no banho de real,
Que logo se recolhe à lateralidade
Que caracteriza os deuses.
No chão, entre o pó,
Na posição de escombro,
Jaz o destino de todos os Impérios.
Nuno Rocha Morais (Galeria)
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