Hoje, a minha solidão
Foi um azulejo terrivelmente branco
A quem o dia ignorou.
A minha solidão foi navegação
No lago onde a hora era excessivamente calma.
Hoje, a minha solidão
Foi o tempo da cinza,
O tempo em que tudo são ecos
De paredes vazias, vazias.
Hoje, até Deus morreu muito.
Nuno Rocha Morais
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