Tenho o coração arruinado,
Cada pulsação é mortal,
Letífera, o meu sangue
Corre como ódio,
Talvez seja ódio já,
Sem que eu saiba como,
Sequer porquê.
Mas certas coisas não se explicam
E eu tenho o coração arruinado.
Nuno Rocha Morais
Deram-nos uma liberdade de cravos Desenterrada dos mais sombrios tempos – Crónica da memória – Liberdade pisada, amarfanhada Nas profundezas...
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