sábado, 26 de dezembro de 2020

Apodrecemos no medo,

Somos varados nas searas de sombra

Pelas sementes de outros olhos,

Olhos que vêem além do que é.

Apodrecemos no medo

E das nossas cinzas, renascemos,

Muro imune.

 

Nuno Rocha Morais


Sem comentários:

Enviar um comentário

Como dói o ignorado humano. Vou, então, procurar Algo semelhante a ternura: O vapor de um chá, A lembrança de um papel antigo no bolso, O qu...