Quando terá chovido quando? –
Água que nada reflecte,
Turva, superfície estagnada,
Lamacenta letargia,
Subaquático fervilhar,
Meu coração de charco,
No teu ritmo salobro
Vem beber o verso,
Insecto breve temeroso.
Meu coração, apesar de charco,
Não te basta a sede
Do meu verso parco.
Do meu verso parco.
Nuno Rocha Morais
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