Arranjamos forma de não parar
Nunca para pensar
Nem, tão pouco, há mundo vivo
Que sustente o remorso
Por tanta criatura desaparecida,
Tragada entre erros e acertos
De julgamento.
Na nossa balança, haveremos
De sair sempre a ganhar,
Mas se algo se reergue ainda
Da extinção ditada pelos nossos pés,
Então só das pedras poderemos esperar
Que não tenham o coração
Endurecido contra nós.
Nuno Rocha Morais
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