Em nós tudo acabará
Num nó onde quebraremos.
No silêncio,
Onde afogaremos tudo o que está para trás
E seremos afogados na distância.
Saibamos acabar,
Cumpramos as estações que despertam
Na possibilidade dos dedos.
E quando acabarmos,
Abramos as mãos
E que nenhum por fazer delas role.
Saibamos não legar perante a morte
À nossa curta vida
As feições da culpa
De ainda mais a termos encurtado.
Nuno Rocha Morais
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