Qualquer coisa basta
para nos destruir,
Coisas mínimas, como
uma pergunta,
Uma carta que se espera
e não veio,
O ângulo em que uma
palavra cai sobre nós,
Coisas que tangem os
nossos limites
E forçam e rebentam a
sua resistência tersa.
Tudo, por muito pequeno
ou pouco que seja,
É o bastante para nos
destruir.
Não podemos esperar que
os nossos limites
Constituam as regras do
jogo.
É assim que vivemos,
Continuamente transgredidos.
Continuamente transgredidos.
Nuno Rocha Morais
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