domingo, 23 de agosto de 2015



Morreremos um dia,
Consequência natural da acumulação
De mortes que atravessamos.
Sabemos isto, até quando o esquecemos,
Sabemos que a nossa morte
É a promessa de que outros vivos virão.
Mas tudo acabará, se se consumir o espaço
Em que todas as vidas
E todas as mortes se completam.

       Nuno Rocha Morais



O ar bárbaro do mar encerra as veias E o choro dos ausentes. O vento range memórias de amarras E o sal traça o odor de epopeias marítimas. A...