Que se dirige a eles,
no silêncio,
E os rodeia até serem
dele cativos.
O texto saberá o
momento
Em que goza de entrada
franca.
Depois, entra, abre
portas na escuridão
E aí deixa palavras,
sem nunca as perder,
O texto que agora, no
silêncio,
Regressa à actriz e
cuja voz ouvimos
Como vinda da nossa
própria boca.
Nuno Rocha Morais
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