Canta, traz-me a serenidade
De uma qualquer
serenata,
Um som qualquer,
assobio,
Motor, dor que se
esgueira
Por entre os lábios da
contenção,
Algo que faça recuar
estas paredes,
Canta ou conta fábulas,
Abre portas rangentes
de mistério
E antiguidade nas
lendas,
Canta ou rememora,
Que o brilho de uma
evocação
Ocupe algum som,
Canta ou fala ou grita
até,
Para que em mim a maré
De uma paz imensa
desça,
A paz de um sonho de
silêncio.
Nuno Rocha Morais
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