Noite
A amazona
do seio de prata
Solta a
sua revoada de dedos.
Ondulas
sombrias de feitiços:
Invenção
das sombras,
Aparição à
consciência do Universo
Dum lado
oculto e obscuro das coisas,
Dum lado
oculto e obscuro das palavras,
Dum lado
oculto e obscuro dos homens.
Centrando-se
nesse oculto,
Uma
escrita levanta-se:
O lado
oculto dos homens
Liga o
oculto das palavras
Ao oculto
e obscuro das coisas.
É
inevitável que tudo seja dito,
Até o
inominável eterno.
São
inevitáveis os poetas.
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