domingo, 16 de fevereiro de 2025


 No sangue a raiz comum com tudo,

Uma página em que todos os ritmos

Se escrevem com a verdura da mesma sintaxe.

Nenhum gesto é abreviado,

A cor das flores não precisa de tradução,

Cai uma sede ferruginosa sobre as espadas,

As espadas já sem chave,

Onde a morte já não pode ser colhida

E a luz dá à luz a sua própria transparência.



Nuno Rocha Morais

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