Quem és, ó tu
Presença de um espelho,
O verso caminhante
Que consigo mesmo dialoga?
Quem és? Um sinal dos deuses,
Um chamamento, o arauto
Alguém sonhado?
Quem és, ó tu
Que iluminas o discurso,
Sereno ouvinte,
Paciente estação?
Serás tu o poeta que todo o verso
Na sua torrente cria?
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