quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

Lá fora, o enredo violento

Da chuva e do vento,

Como sílabas furiosas

De uma história de amor.

Cá dentro, tilinta a substância

De copos e risos e uma alegria

Quase compulsiva,

Esta vontade de inventar estrelas,

Perguntam-me por ti,

Incessantemente, em revoadas,

Perguntam-me por ti, perguntam,

Perguntam e eu não sei

E apercebo-me do súbito silêncio

Dentro de mim

Numa noite de Natal.


Nuno Rocha Morais
 

Sem comentários:

Enviar um comentário

Não quer nada cada um dos meus versos Às vezes, alíseos, Outras, fantasiosas paisagens, Outras ainda resumos de pedras. Cada um dos meus ver...