Quando vais a subir a larga avenida
Já a noite a vem descendo,
Longa, tépida, lenta.
A amada espera-te,
Virá de castanho, talvez de verde,
Poderá trazer um lenço negro ao pescoço.
E depois, entre o arvoredo do jardim,
Só os dedos vêem, só o hálito
E os lábios reconhecem.
As mãos da minha amada na face –
Preia-mar, olvido.
Nuno Rocha Morais
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