domingo, 20 de janeiro de 2019

Espero-te, vinda do fundo do silêncio,
Essa morte viva,
Espero-te enquanto ardo
Na tua imagem que envolve
O coração da música,
A travessia dos violinos,
A ave ferida do canto,
A tempestade que a si mesma se devora
E a si mesma se sacia,
A harpa que se estende
Como uma praia.
Espero-te na sonolenta calmaria,
Espero-te sendo silêncio.

Nuno Rocha Morais

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