Essa morte viva,
Espero-te enquanto ardo
Na tua imagem que
envolve
O coração da música,
A travessia dos
violinos,
A ave ferida do canto,
A tempestade que a si
mesma se devora
E a si mesma se sacia,
A harpa que se estende
Como uma praia.
Espero-te na sonolenta
calmaria,
Espero-te sendo silêncio.
Nuno Rocha Morais
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