É então que o vento
desperta nas árvores
Dormentes, o rumor da
sede
De querer voar.
Estremecem, agitam-se,
Contorcem-se,
Como quisessem quebrar
A sua fidelidade com a
terra.
Caminho pela rua,
As árvores a quererem
voar.
Também eu voarei quando
a noite
Ondular no sono.
Ondular no sono.
Nuno Rocha Morais
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