Inexplicavelmente, os
anos passam.
Claro que todo o tempo
passa,
Revisita bolsas,
nichos, lugares comuns –
Amores à imagem do
amor,
Mortes renovando a
morte,
Como se morte houvesse
sempre
E não houvesse nunca.
Claro que todo o tempo
Aleita e envenena,
E talvez todos o sintam
como eu:
Roubando-se de si
próprio.
Nuno Rocha Morais
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