Ó Natureza, onde o Eu
Encontra irmandades,
Ó Natureza onde a alma
Já não é ponto isolado,
Rodeado por silêncios ignaros,
Ó Natureza, também eu
Recebo a fertilidade que a ti desce,
Vinda dos ventres das estações,
Também eu venço estios e invernias,
Também me desfolho e enfloro.
Sou natureza, ó Natureza,
E dentro da estação que sou
O ciclo das estações.
Nuno Rocha Morais
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