quarta-feira, 17 de setembro de 2025

Outrora, quando o tempo
Às vezes ainda era a coincidência

Do sonho e da realidade,

Acreditava-se que o homem poderia

Ser fiel, mas como,

Se dentro de si próprio

O homem possui inúmeros senhores?

A quem ser fiel?

Ao feudalismo do coração,

Ao imperialismo da razão,

Ao consumismo da experiência? 


                                                                        Nuno Rocha Morais

Sem comentários:

Enviar um comentário

O ar bárbaro do mar encerra as veias E o choro dos ausentes. O vento range memórias de amarras E o sal traça o odor de epopeias marítimas. A...