domingo, 7 de setembro de 2025

 Não há um mesmo chão

Para cada um de nós;

Há um, de forma diversa,

Para cada um de nós,

Cujo reflexo da gravidade

É o seu peso no pensar,

No sentir, no imaginar,

Mediante as elevações que concede.

 

Pelo amor, um e outro chão

Nivelam-se,

E um guia o outro no chão de cada um:

Apenas o amor é chão neutro

E partilhado e nesse chão

Os dois chãos se comungam

Tornando-se amor.


Nuno Rocha Morais

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