Convocas em mim essa tempestade
De que és o início
E só tu podes ser saciedade.
Amena me desunes
Entre a alegria e o rasgar,
És tu que fazes desaguar em mim
As navegações de uma certa dor
Que os amantes conhecem bem,
Que os sonos e insónias percorrem.
Em mim nasces como um turbilhão
E és tão cruel, tão crua,
Mas a tua crueza, a minha dor
Nada disso, nada, é culpa tua.
Nuno Rocha Morais
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