As bocas são parentes do patíbulo
E, à força de te percorrerem
As opiniões tantas e a sua peçonha,
A sua regra irrespirável
Verás que em ti nada cresce
A não ser o deserto,
Alimentado por toda a areia
Que te gera o coração
E prevalece.
Que fazer se a alma que carregas
É já o teu purgatório?
Nuno Rocha Morais
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