E não pertence a este
pórtico.
É tosco na pedra
amestrada
E quase risível se
pretendia
Ser um firmamento que
guardasse
A glória de um clã.
A pedra é escura e
bruta
Como seria a própria
vida
Dos senhores que ainda
serve –
Ou talvez não.
A pedra, nas suas
formas hesitantes,
Foi uma pobre
posteridade.
Quaisquer fossem os
símbolos de glória –
Coragem, astúcia,
trapaça,
Um assassínio oportuno,
Um estupro domesticado
em núpcias,
Fossem escadas, águias,
plumas, guantes,
Punhais, dragões ou
torres
São agora figuras indistintas.
São agora figuras indistintas.
Nuno Rocha Morais
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