Nos sonetos de domingo,
Ensaiam lindas mágoas,
Cantam amores menores,
Guardando sempre o
melhor verso
Para outra altura.
Entre vírgulas
resplandecentes,
A alma encena uma dor
elástica
Em versos sem nenhuma
quilometragem,
Versos de seda com sóis
de cetim,
Amores de veludo e
champanhes de amém:
Nos sonetos de domingo,
É dia de ir à alma
E ver o que se pode inventar.
E ver o que se pode inventar.
Nuno Rocha Morais
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