segunda-feira, 1 de maio de 2017

Nos sonetos de domingo,
Lembram-se da alma,
Ensaiam lindas mágoas,
Cantam amores menores,
Guardando sempre o melhor verso
Para outra altura.
Entre vírgulas resplandecentes,
A alma encena uma dor elástica
Em versos sem nenhuma quilometragem,
Versos de seda com sóis de cetim,
Amores de veludo e champanhes de  amém:
Nos sonetos de domingo,
É dia de ir à alma
E ver o que se pode inventar.

Nuno Rocha Morais

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