Restará apenas
escrever
A epopeia das galinhas brancas,
De como regressaram,
Vagamente ridículas,
Ao seu ovo no
poente.
Talvez se julgassem
eleitas.
Com um estrondo de
pórtico,
Já cai de bronze, ao
som do gongo,
O ponto final,
presente de grego.
Restará apenas
esburgar
Ou salvação
E se houve algo mais
Do que um estúpido
estourar
De gente estúpida:
A fartar, vilanagem.
Por certo contarão
as suas traições,
Entre o remorso e a
vanglória
Enquanto miram,
suspirosas,
O império empalhado
a um canto da sala.
Nuno Rocha Morais
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