A M. de Sá-Carneiro
e ao Rui Bacelo
Foi sempre o menino exemplar.
Nunca foi além do seu nome,
Nunca correu atrás da luz
Quando ela, com as pombas,
Deixava a sua janela.
Foi sempre o menino exemplar —
Nunca amou mas temeu os vimes
E respeitava ciosamente os muros.
Foi feliz?
Foi sempre o menino exemplar.
Foi sempre o menino exemplar.
Nuno Rocha Morais (Galeria)
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