E as árvores esbracejam,
Como náufragas.
Cada folha apresta-se para a
tempestade
Para desempenhar o seu papel no
terror
Entre nuvens sulfúricas,
Na presúria do vento.
A tempestade que chega com um
vagido
E as nossas duas almas que se
rasgam
Como se, alguma vez, fossem uma,
Agora, na tempestade, no terror.
Agora, na tempestade, no terror.
Nuno Rocha Morais
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