A cidade
e o velho.
A
cidade, tecido fumoso e irregular,
Onde
moléculas se agitam, fervem,
Constroem,
destroem.
E o
velho, que sentado num banco de jardim,
Estático,
fixa algo,
Talvez o
pórtico da vida
E Infinito.
A cidade
vive devorando-se
O velho
morre vivendo.
Nuno Rocha Morais
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