Uma espécie de
possibilidade.
A tua mão escreve com
as ondas
Nervosos postais,
O teu cabelo esvoaça ao
encontro da brisa.
Juntos aqui, junto ao
mar,
Quem é cada um de nós,
A que outro se mistura,
Com o ocaso, a brisa, o
rumor?
Continuas a escrever.
Em mim pousa a profunda
calma do mar,
Há feridas antigas que
voltam para dentro,
E desaparecem, não
deixando sequer cicatriz.
Ouvi-te realmente dizer
Que esta é a paisagem de seres feliz?
Que esta é a paisagem de seres feliz?
Nuno Rocha Morais
Sopra il mare, la notte comincia ad essere
ResponderEliminarUna sorta di possibilità.
La tua mano scrive con le onde
Nervose cartoline,
I tuoi capelli volteggiano sulla scia della brezza.
Qui vicini e vicini al mare,
Chi è ciascuno di noi,
A cui l’altro si unisce,
Insieme al tramonto, alla brezza, al rumore?
Continui a scrivere.
In me s’annida la profonda calma del mare,
Ci son ferite antiche che ritornano dentro,
E spariscono, senza lasciare nessuna cicatrice.
Ti ho davvero sentito dire
Che questo è lo scenario per essere felici?
Prendem-me sempre estas correntes de palavras com elos de delicado sentir.
Desculpe, Elisabete, o meu longo silêncio. Logo, vou voltar a lhe escrever de novo.
Beijinhos e até sempre
Manuela
Com que prazer leio os seus comentários aos poemas do Nuno!
ResponderEliminarMuito obrigada pela sua atenção e belas traduções, assim como as suas sensíveis palavras.
Um grande beijinho e até sempre
Elisabete