No
ventre de um silêncio familiar,
No
centro de um acalento urbano,
Ruído,
trabalho, pássaros,
A
sofreguidão do tempo,
A
cacofonia de uma rotina,
O
poema perturbado
Pela
imagem da gata que se espreguiça,
Pela
amada, musa, mulher
Que
espreita pela porta
A
ver se estou ocupado.
Este é um acalento para acordar.
Este é um acalento para acordar.
Nuno Rocha Morais (Pintura de Rasa Sakalaite)
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