E não sei quê para fazer.
O feito é fio por fiar.
Com ele ao ombro, ando
intranquilo,
Alvo de fogo que é o dever
Que nunca pára de picar.
Mas como
tenho que fazer!
Ensarilhado em decidir,
Na encruzilhada do dever
Para que gesto hei-de partir?
Querer fazer é coisa pesada
E à luz do feito não há nada.
As horas descem do seu leito,
Ainda não fiado o feito.
Nuno Rocha Morais
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