domingo, 8 de abril de 2018

Atravessei o pez da noite,
O insecto indemne através da teia
De nuvens e poços de ar
E electricidade estáticas.
As luzes da pista surgem
Como ao longe a ressurreição
Para uma alma condenada
E ao fim de várias eternidades
A fuselagem da alma está salva
Quando as rodas tocam o asfalto
No apocalíptico rolar da salvação.

Nuno Rocha Morais

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