A
Europa é um punho que se fecha
Sem
que ninguém saiba bem porquê,
Um
espantalho com capacete de aço
Sobre
campos estéreis,
Digladiando-se
com corvos e gralhas imaginários.
A
Europa enfraquece-se com sonhos de fortalezas,
Falésias,
escolhos, alcantis.
A
Europa há-de asfixiar
De
apenas tanto respirar
O seu
próprio ar.
E
lamentar as suas bodas de arame farpado.
Finalmente,
os moinhos carregam
Sobre
D. Quixote.
Nuno Rocha Morais
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