Trago a cabeça cheia
de códigos,
Trago outros em
cartões.
São os odores, os
toques de antenas,
As secreções por que o
sistema,
A grande mãe cega, me
reconhece.
O meu nome pouco
interessa
Ou os carreiros que
sigo,
Onde é a minha toca ou
formigueiro.
Estes números são os
poros
Por que respiro, o
sinal
Que me torna visível
no sonar,
Que me abre portas que
desembocam
Noutras portas e estas
desemportam
Noutras bocas.
Não estamos tão longe
de insectos pitagóricos,
Tão longe de
demonstrar a existência de Deus.