No sangue a raiz comum com tudo,
Uma página em que todos os ritmos
Se escrevem com a verdura da mesma sintaxe.
Nenhum gesto é abreviado,
A cor das flores não precisa de tradução,
Cai uma sede ferruginosa sobre as espadas,
As espadas já sem chave,
Onde a morte já não pode ser colhida
E a luz dá à luz a sua própria transparência.
Nuno Rocha Morais
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