sábado, 1 de novembro de 2025

O ar bárbaro do mar encerra as veias
E o choro dos ausentes.

O vento range memórias de amarras

E o sal traça o odor de epopeias marítimas.

As ondas que desmaiam na praia

Guardaram o som das bombardas,

O seu arder, o seu alarde.

Gaivotas com corpos de nuvem

Repetem gritos de alvas velhas velas.

As rochas, primeiro erguer

Da pátria no horizonte

Conservam ainda o ancestral sonho,

Estendem os braços verdes para o mar,

Apontam ainda o rumo. 


Nuno Rocha Morais

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