sábado, 30 de agosto de 2025


A noite fugindo pela saudade dentro,
A saudade entrando pelo teu rosto,

Luz insone e constante

Que narra a tua memória.

 

Por onde se desperta,

Onde é que a folhagem do sono acaba,

Vencer este sono sonâmbulo

Que és tu, apenas tu?

 

Tu não és o tanto – és o tudo

E nunca o tudo poderá ser tanto como tu,

Farol narrando o rumo na bruma,

Tu serás sempre o chamamento do fim.

 

Dividido, soltando sonhos na deriva do ar

Deixo cair a cabeça no incerto amplexo do sono. 


Nuno Rocha Morais

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